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sexta-feira, 1 de junho de 2012

HORA DE SABERMOS SE AINDA PODEMOS CHAMAR ISTO DE SUPREMO

GOIÂNIA (GO) – Investigadores que atuam na Operação Monte Carlo tiveram uma quinta-feira (31) de frustração com a decisão do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Tourinho Neto, que cancelou as audiências de instrução do processo que acusa o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira de formação de quadrilha, corrupção ativa, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional. Para eles, as audiências faziam parte de medidas adotadas pelo juiz Paulo Augusto Moreira Lima, da 11ª Vara Federal de Goiás, para conseguir dar a sentença do caso já no primeiro semestre deste ano. O temor deles é que o chefe da quadrilha e outros membros da organização sejam soltos nos próximos dias pelo chamado “excesso de prazo” das prisões preventivas, que agora vão completar três meses sem que os acusados sejam ouvidos pela Justiça. Até o processo inteiro corre o risco de ser anulado.

A denúncia contra 81 acusados foi dividida em duas. A primeira, cujas audiências aconteceriam ontem e nesta sexta-feira (1º), tratava só dos oito cérebros da quadrilha de Cachoeira, que explorava jogos ilegais em Goiás e mantinha uma rede policiais paga por ele para dar proteção à contravenção e ainda fechar as casas da “concorrência”.
Mas Tourinho Neto atendeu pedido dos advogados do bicheiro num habeas corpus protocolado às 16h de quarta-feira e concedido às 22h do mesmo dia, 11 horas antes dos depoimentos. Segundo os defensores de Cachoeira seria “cerceamento à defesa” separar o processo em dois. Além disso, o desembargador concordou que as audiências não poderiam ocorrer antes de as empresas telefônicas forneceram as contas de telefone para se comparar as datas das ligações efetivamente feitas com as datas e horários apontados pelos grampos da Polícia Federal
SE ISTO ACONTECER E O SUPREMO NÃO TOMAR AS RÉDEAS, E FAZER JUSTIÇA, SABEREMOS QUE ESTAMOS À DERIVA

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